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5 de jun. de 2013
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E-commerce: as vendas europeias com crescimento de 19% em 2012

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5 de jun. de 2013

Com uma alta de 19%, as vendas on-line chegaram a 312 bilhões de euros em 2012 no mercado do Velho Continente. A Europa dos 28 (incluindo a Croácia) representa só ela 276,5 bilhões de euros, com uma alta de 18,1%. O Reuni Unido, a Alemanha e a França chegam na frente.


Uma vez que o mercado britânico permanece sendo, de longe, o mais viciado em compras on-line, com 96 bilhões de euros, a Alemanha e a França, por sua vez, contabilizaram 50 e 42 bilhões de euros respectivamente em vendas. Este trio representa 69% da atividade da União e 61% da atividade da "Grande Europa".

A economia on-line representou no total 3,5% do PIB europeu. Nível que deve dobrar daqui a 2016 e triplicar daqui a 2020, segundo o E-commerce Europa, associação que reúne as federações nacionais de profissionais do e-commerce.

Assim, a Europa é o maior mercado mundial de e-commerce B2C com 311,6 bilhões de dólares, ou seja, 35,1% do mercado mundial. Bem atrás chegam a América do Norte (294,2 bilhões) e a zona Ásia-Pacífico (227,8 bilhões), a qual apresenta o avanço mais forte. Além do mais, o "E-commerce Europa espera ver o mercado europeu do e-commerce B2C dobrar de tamanho daqui para o fim de 2016, para atingir os 625 bilhões de euros, puxado por uma crescente confiança e por um número crescente de compradores", aponta Wijnand Jongen, vice-presidente do E-commerce Europa.

O e-commerce teria possibilitado a criação de 2 milhões de empregos na Europa no ano passado. É preciso dizer que o setor atravessou a barreira dos 550.000 portais de venda, um crescimento de 15 a 20%. Os profissionais esperam até mesmo uma aceleração nas criações de sites, com o aumento da importância de novos mercados.

Grandes mercados podem surgir
"Os países escandinavos, os Países-Baixos e o Reino Unido, em particular, estão um passo à frente no que diz respeito à utilização da Internet e dos aparelhos móveis, destaca Wijnand Jongen. Esses países maduros exibem resultados elevados ao mesmo tempo para o e-commerce e para o m-commerce (vendas por smartphones e tabletes). Nesses países, de 70 a 80% dos usuários de Internet são e-shoppers. O alcance da Internet é de 90% ou mais. Atualmente, a taxa de crescimento deles é de 10 a 15%. Porém outros países europeus podem ultrapassá-los rapidamente. Por hora, esses países têm menos clientes on-line, mas o mercado apresenta um rápido crescimento".

O e-commerce do Sul da Europa e do Leste está a perder força para decolar. Particularmente na Espanha, Itália, Polônia, Rússia, Ucrânia e Turquia. Regiões que devem "sanar rapidamente seu atraso em relação aos mercados mais maduros que são os do Norte, os Ocidentais e da Europa Central", para o E-commerce Europa.

Em 2012, o mercado do Sul da Europa superou os resultados dos países nórdicos com 33,2 bilhões de euros. Um avanço de 33,6% que o leva a representar 10,7% do mercado europeu. Daqui em diante na 4ª posição, o Norte da Europa realizou 28,7 bilhões de euros em venda (9,2% do mercado europeu), colocando-se à frente do Leste Europeu com seus 12,6 bilhões de euros, apresentando um avanço de 12,6% (4% do mercado europeu).


Mas o e-commerce europeu continua, por um tempo, sendo puxado pela Europa Ocidental, com 160,8 bilhões de euros (51,6% do mercado) graças ao peso da França. A Europa Central não fica muito atrás com 76,3 bilhões de euros (24,5% do mercado), em um setor em que a Alemanha dita a tendência. Mas, no momento em que 47,6% dos Europeus possuem smartphones, não há dúvida de que a evolução do mercado passará a ser realizada mais amplamente via m-commerce. No grande mercado britânico, 12% das vendas já são feitas via telefonia móvel contra 5% no ano anterior.

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