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Estela Ataíde
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15 de nov. de 2017
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Ferragamo regista queda de 28% no lucro líquido

Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
15 de nov. de 2017

O grupo italiano de luxo Salvatore Ferragamo anunciou esta terça-feira (14) que registou uma queda de 28% no seu lucro líquido nos primeiros nove meses do ano, para 79 milhões de euros, e uma queda de 0,9% no seu volume de negócios, para mil milhões de euros. O Ebitda caiu, por seu lado, 25,1% para 162 milhões de euros. 


ferragamo.com



A Ásia-Pacífico é o primeiro mercado do grupo, com 36,8% das vendas totais. A Ferragamo registou um aumento de 2,8% no seu volume de negócios nesta zona. Também na América Central e do Sul as vendas cresceram, registando-se um aumento de 3,1%. No entanto, a empresa registou uma queda de 1,6% na Europa, de 4,3% na América do Norte e de 6,7% no Japão.
 
No terceiro trimestre, as vendas do grupo diminuíram 5,5% para 287 milhões devido ao impacto negativo da taxa de câmbio, de acordo com a marca florentina.

Em comunicado, a Salvatore Ferragamo confirmou que 2017 foi um ano de “transição, durante o qual foram lançadas várias iniciativas estratégicas nos principais setores do grupo”. A Ferragamo lançou, em 2016, um profundo processo de reorganização, que levou à mudança de CEO e de equipa criativa.
 
Numa conferência com os analistas, Eraldo Poletto, diretor do grupo, realçou que a evolução do euro e do dólar afetou negativamente as marcas da sociedade, sem avançar mais detalhes. Além disso, Poletto lembrou que a taxa de câmbio mudou bastante no último ano.
 
A Ferragamo indicou, no início de fevereiro, que previa registar, a médio prazo, um aumento no seu volume de negócios ao dobro do ritmo do mercado, na sua procura pelo reforço dos seus produtos (carteiras, acessórios, têxteis), além de calçado, assim como pela consolidação da sua posição no setor. Nos números publicados para os primeiros nove meses do ano, o calçado representa 43% do valor total das vendas da empresa.
 
A empresa florentina indicou também que espera melhorar a sua rentabilidade, tanto em termos de margem operacional como de Ebitda, mantendo um forte controlo sobre os custos. O grupo registou, no final de setembro, um fluxo de caixa positivo de mil milhões de euros, mais 75 milhões do que no final de junho. 

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