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29 de mai. de 2015
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Gap Inc: principal marca puxa seu grupo para baixo no 1º trimestre

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29 de mai. de 2015

Um mau começo para o grupo Gap neste exercício. A marca americana sofre um recuo de 4% do volume de negócios no seu primeiro trimestre, encerrado nos fins de abril, com 3,260 milhões de euros (3,660 milhões de dólares), aí onde o grupo havia limitado sua queda a 1% um ano mais cedo. E, como já é o caso há muitos meses, é a Old Navy que permite que o grupo mantenha seu curso, enquanto Gap e Banana Republic continuam a claudicar.

Visual - Gap.com


Assim, a marca Gap exibe um recuo de 10%, excedendo a queda de 5% constatada um ano mais cedo. Para a Banana Republic, o mergulho é de 8%, contra somente 1% no primeiro trimestre do exercício anterior. A Old Navy mantém-se, por seu lado, com 3%, sobrepujando o crescimento de 1% exibido um ano mais cedo.

A Gap Inc havia realizado, no seu exercício encerrado nos fins de janeiro, um volume de negócios de 14,500 milhões de euros, exibindo avanço de 2%. Progressão que já não se devia à Gap, em queda de 5%, ou ao fraco desempenho da Banana Republic, com +1,88%. Mas sim à Old Navy, que exibia um avanço de 5%.

Situação que se traduz agora na estratégia do grupo, cuja mais acessível do trio das principais marcas, a Old Navy, representa agora uma parcela importante das mais recentes aberturas realizadas, nomeadamente em Ásia e em América do Sul.

Pois um abismo está a formar-se inexoravelmente entre a Gap e as duas outras grandes gigantes mundiais, H&M e Inditex (Zara). Concorrentes que, por seu turno, exibiram, no seu último exercício fiscal, um avanço das vendas de 18% e 11% respetivamente.

Será que é preciso ver nas dificuldades da marca Gap o resultado de um atraso no que respeita ao seu posicionamento no mundo da moda? Posicionamento no qual a Zara banha-se desde a sua criação e o qual a H&M adquiriu ao longo de prestigiosas colaborações?

Já que foi bem dentro do grupo H&M que a Gap fora buscar sua vice-presidente encarregada do estilo, Rebekka Bay, depois, em janeiro, sua diretora artística, Carolyne Rapp. Duas contratações que, por fim, deixaram a empresa nos fins de 2014, enquanto o cargo de diretor artístico era de passagem simplesmente suprimido. De que adianta então apresentar novas questões sobre a diferença de sintonia entre o posicionamento real da Gap e suas tendências normativas.

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