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20 de fev. de 2018
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Gucci: nova organização executiva provoca saída de Micaela Le Divelec

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Novello Dariella
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20 de fev. de 2018

Depois de quase vinte anos na marca de moda italiana Gucci, Micaela Le Divelec vai sair da empresa. A executiva ocupou vários cargos na marca, inclusive o de diretora financeira e ,desde 2015, o de vice-presidente e "Chief Consumer Officer”, supervisionando todas as redes de vendas (retalho, atacado e digital). No então, agora prepara-se para encerrar esta longa colaboração. Marco Bizzarri, CEO da marca, anunciou na terça-feira (20) a saída de Micaela devido a uma reorganização executiva interna.


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Depois de ter vivido um 2017 extraordinário, com um volume de negócios de 6,21 mil milhões de euros, um crescimento de 41,9%, a marca de Florença decidiu de facto reformular a sua estrutura de gestão, organizando uma equipa composta por quatro executivos que apoiarão Marco Bizzarri.

"Nos últimos três anos, procurámos quebrar as regras históricas da indústria da moda, construindo o nosso sucesso sobre valores bem definidos e uma cultura corporativa centrada em pessoas, criatividade e inovação, encorajando as nossas equipas a todos os níveis a desafiar o status quo", explicou. "Estamos obviamente satisfeitos com os resultados obtidos até ao momento, mas acredito que é hora de avançar para uma estrutura ainda mais ágil, apoiada por uma cultura corporativa que nos permita antecipar as necessidades do mercado, dos nossos clientes, enquanto aceleramos o processo de tomada de decisão em todos os níveis da organização", declarou Marco Bizzarri em comunicado.

Para isso, a partir de 1 de março, a Gucci apoiar-se-á sobre quatro pilares executivos, que reportarão diretamente ao CEO: um pilar de "Merchandising & Global Markets", conduzido por Jacopo Venturini; um departamento de "Indirect Channels, Outlet and Travel Retail", liderado por Piero Braga, que vem da divisão de relógios da marca; uma divisão de "Brand & Customer Engagement”, sob a responsabilidade do ex-diretor de marketing Robert Triefus; e, por fim, uma divisão de "Digital Business & Innovation", sob a liderança de Nicolas Oudinot, anteriormente encarregado das iniciativas estratégicas e do desenvolvimento.

Portanto, quatro homens apoiarão Marco Bizzarri na sua missão de continuar a expansão da marca, impulsionada pela renovação criativa iniciada por Alessandro Michele. O objetivo estabelecido pela marca com esta nova organização é de "fortalecer e aprofundar o relacionamento da marca com os seus clientes, estabelecendo e mantendo uma conversa constante e personalizada em todos os canais, e reforçando o envolvimento emocional com eles, beneficiando das tecnologias emergentes".

Uma nova página na história da Gucci, após uma impressionante recuperação das vendas em tempo recorde, mas também após as polémicas relacionadas com a investigação italiana das suspeitas de evasão fiscal que mancharam a imagem da marca, apesar de terem sido negadas pelo grupo Kering.

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