Fibre2Fashion
20 de out. de 2016
Índia, 2.º país mais atrativo em termos de perspetivas de desenvolvimento comercial
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20 de out. de 2016
A Índia é, logo após a China, o segundo mercado mais promissor para os comerciantes em busca de oportunidades de crescimento, segundo as conclusões de um recente relatório. O enorme potencial do país, seu forte crescimento e a facilidade de fazer ali negócios justificam esta posição. A Índia representa um mercado comercial de 1.000 milhões de dólares.

A demanda comercial avança em especial graças à urbanização, à expansão da classe média e à entrada das mulheres na força de trabalho, segundo o relatório Global Retail Development Index realizado pelo AT Kearney.
O país ainda mudou a regulamentação que diz respeito aos investimentos estrangeiros no comércio e permite agora um investimento estrangeiro direto de 100% nas plataformas de venda em linha. Essas medidas encorajarão os principais atores mundiais a investir no mercado indiano, assim como em linha, segundo o relatório.
"Ao longo do ano passado, vários comerciantes estrangeiros entraram no mercado indiano. Na moda, Aéropostale, Gap e Children's Place concluíram uma parceria com a Arvind Lifestyle Brands, Topshop e Topman investiram no comércio em linha através do Jabong.com, ao passo que a H&M tornou-se a primeira marca internacional de moda a entrar no mercado de maneira independente depois da decisão do governo de autorizar os investimentos diretos estrangeiros à altura de 100% no comércio monomarca. Em termos de formatos, o modelo de 'cash and carry' cresce e é lucrativo", explica o relatório.
O relatório constata que o comércio em linha acelera graças à penetração crescente de Internet e dos smartphones. A Índia tornou-se o segundo mercado para a Internet em 2015, passando assim à frente dos Estados Unidos.
Alibaba, atraído pelas perspetivas de crescimento do mercado, deve operar sua entrada no país ainda em 2016, seja sozinho, seja através de aquisições.
"A lucratividade segue como um desafio, no entanto, os compradores seguem ainda amplamente dependentes do financiamento dos investidores e das promoções para fazer crescer sua atividade", reitera, por outro lado, o relatório.
As 3.ª, 4.ª e 5.ª posições do Índice são ocupadas pela Malásia, Cazaquistão e Indonésia.
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