Agência LUSA
13 de jan. de 2014
Jerónimo Martins sobe na lista de maiores retalhistas do mundo enquanto Sonae cai
Agência LUSA
13 de jan. de 2014
Redação – A Jerónimo Martins e a Sonae continuaram a ser as únicas portuguesas a figurar na lista de maiores retalhistas mundiais, revelou hoje a Deloitte, ainda que a primeira tenha subido nove posições e a segunda caído 17 lugares.
De acordo com o relatório Poderes Globais do Retalho de 2014, que contém dados referentes ao ano fiscal de 2012, a Jerónimo Martins ocupa agora a 67.ª posição na lista encabeçada pela norte-americana Wal-Mart, tendo registado uma subida de 16,4% nas receitas do setor entre 2007 e 2012.
Já a Sonae passou do 148.º para o 165.º lugar entre 2013 e 2014, colocando-se entre a norte-americana Sheetz e a Primark e registando um crescimento de receitas de 5,7% durante 2007 e 2012, segundo a lista da Deloitte. “Apesar do difícil clima económico, as receitas dos 250 maiores retalhistas a nível mundial atingiram os 4,3 biliões de dólares no último ano fiscal (Junho 2012 a Junho de 2013). A média de receitas gerada por cada empresa excedeu os 17 mil milhões de dólares”, refere o comunicado que acompanha o estudo.
Pela primeira vez, a lista inclui o conjunto dos 50 maiores retalhistas a nível do comércio eletrónico, que é liderado pela Amazon, seguindo-se a Apple. “Mais de três quartos (39 empresas) [das maiores empresas do comércio eletrónico] estão entre as 250 maiores empresas de retalho do mundo”, acrescenta o estudo. O economista-chefe da Deloitte, Ira Kalish, refere, no mesmo documento, que “é encorajador constatar como os líderes mundiais nesta área conseguiram ultrapassar as dificuldades e serem recompensados pelo aumento dos gastos dos consumidores”.
“Curiosamente, o relatório deste ano mostra, pela primeira vez, que alguns dos maiores retalhistas do mundo empreenderam uma série de alienações com o intuito de continuarem a garantir a sua rentabilidade e a superarem este período difícil”, ressalva Kalish.
A Deloitte destaca que “os retalhistas com empresas sediadas em mercados emergentes continuaram a registar uma forte procura por parte dos consumidores no ano fiscal de 2012”, enquanto nos “mercados mais maduros” mantiveram-se dificuldades.
Fotos: Divulgação
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