
Olivier Guyot
22 de mar. de 2013
Nike recorre a Bluesign Technologies para tornar sua produção "verde"

Olivier Guyot
22 de mar. de 2013
Patagonia, The North Face, Helly Hansen, Haglöfs e Deuter já haviam recorrido aos serviços da Bluesign Technologies. E agora é um dos grandes nomes do esporte que anuncia a assinatura de uma parceria estratégica.

Assim, o grupo Nike vai utilizar duas ferramentas inovadoras, o aplicativo bluesign® bluefinder e o bluesign® blueguide, em toda sua cadeia logística e de abastecimento. O primeiro deve permitir que os fornecedores do grupo tenham acesso aos processos, utilizando preparos para roupas mais sustentáveis. O guia deve permitir à Nike encontrar, em uma lista de mais de 30.000 materiais, alternativas menos poluentes, para seus atuais processos.
"A Nike se comprometeu a participar de uma grande no mundo dos materiais, com a vontade de eliminar substâncias perigosas e de inovar com novos materiais sustentáveis, explica em um comunicado Hannah Jones, vice-presidente da atividade sustentável e das inovações do grupo. Para passar a uma conjunto de materiais inteiramente sustentáveis, múltiplas partes interessadas têm de trabalhar em conjunto para desenvolver novos processos químicos, encorajar a utilização de processos melhores e eliminar os nocivos".
Fundada em 2000, a empresa Bluesign Technologies, da qual 80% pertencem à gigante da verificação e da certificação, SGS, posiciona-se, de fato, como um fornecedor de soluções, que otimizam a exigência de tecnicidade e qualidades dos produtos, com critérios mais sustentáveis.
"A Nike insistiu para que encontrássemos em conjunto uma solução evolutiva para uma cadeia de abastecimento tão grande quanto a sua. Aproveitando o bluesign, a Nike tem poderosas ferramentas na mão para satisfazer e superar as expectativas dos clientes, avalia Peter Weber, presidente executivo da Bluesign. Com o desdobramento de uma lista positiva de produtos químicos têxteis feita por sua base de fornecedores, a Nike pode se encarregar da cadeia de abastecimento, a fim de aprimorar o fornecimento de materiais químicos. E conseguir recaídas ambientais e de segurança por parte dos consumidores".
A Nike parece assim querer implantar as condições com a intenção de respeitar seus compromissos firmados em 2011 logo após, entre outras coisas, a publicação do relatório Detox, no qual o Greenpeace a apontava. A gigante americana havia, à época, anunciado que se comprometia, até 2020, a não descartar mais nenhum produto tóxico perigoso na totalidade de sua cadeia de produção e em todo o ciclo de vida de seus produtos.
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