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23 de jun. de 2015
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Pitti Uomo: uma excelente afluência em sua edição 88

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23 de jun. de 2015



Uma bela efervescência misturada com uma alegria incomum fizeram-se sentir durante os quatro dias nos corredores do Pitti Uomo.

Favorecido por uma boa condição climática, sem muito calor, o salão de moda masculina, que dá o tom no início da temporada, deu ainda um sinal mais do que positivo para os atores do mercado, com um crescimento de 5% entre os compradores.

 

O Pitti Uomo 88 escolheu o tema cor 


Esta edição 88, que apresentava as coleções da temporada primavera-verão 2016, atraiu mais de 20.000 compradores, ante 19.000 no ano passado, atingindo "mais uma vez o melhor resultado das últimas edições estivais", sublinham os organizadores em seu comunicado de encerramento.

O "Pitti People" apreciou, em particular, o rico programa dos eventos especiais, tendo a Moschino como vedete, do desfile coletivo africano às exibições dos talentos mais promissores do atual panorama da moda, como Arthur Arbesser ou Thomas Tait.

"Foi uma excelente edição com um consenso bastante elevado por parte dos compradores italianos e estrangeiros. Nossa taxa de internacionalidade não para de crescer, tanto em termos de expositores quanto em termos de compradores", diz entusiasmado o dirigente do Pitti Uomo, Raffaello Napoleone.

Esta temporada, a edição recebeu mais de 500 pedidos de participação por parte de novas empresas. Só 264 puderam ser integradas no salão, das quais mais de 50% eram marcas estrangeiras.


Um esforço para melhorar a apresentação foi empreendido em todos os expositores do Pitti Uomo 88 - Pitti Immagine



"Eu verifiquei entre as marcas uma extraordinária inovação, não apenas nos produtos e no design bem cuidados, mas também na maneira de se apresentar. Um nível deste nunca foi visto! Mesmo entre as pequenas empresas, que compreenderam que, se quisessem fazer negócios, tinham de inovar, de repente aceleraram o ritmo para se renovar", reitera o dirigente.

Nunca, como nesta edição, os expositores estiveram tão singularizados entre si com cada uma das decorações personalizadas e bem-sucedidas. Se bem que a impressão não era aquela de se estar num salão com decoração anónima, mas muito mais dentro de uma elegante galeria com uma fileira de butiques bem abastecidas.

"No Pitti Uomo, respira-se a moda por todos os cantos! Há uma mistura perfeita entre marcas contemporâneas e inovadoras e toda a grande tradição sartorial italiana. A atmosfera é super cool. Os outros salões, de Copenhaga a Nova Iorque e Paris, não são tão completos", avalia no comunicado Herbert Hofmann, comprador e diretor criativo da loja berlinense Voo Store, que esta temporada esteve pela primeira vez em Florença.


O Pitti Uomo 88 de junho esteve cheio - Pitti Immagine



Segundo os números publicados no encerramento pelos organizadores, o salão, que teve lugar em Florença de 16 a 19 de junho, registou um crescimento de 4%, entre os compradores italianos, e de 6,5% entre os compradores estrangeiros, oriundos dos 5 continentes, cujo número total chegou a 8.200.  

No total, os Europeus registaram as altas mais fortes, tendo à frente França (+23 %), tornando-se em algumas temporadas um dos principais mercados de referência para o menswear italiano, junto com Alemanha (+20 %), seguidas por Holanda (+18%), Espanha (+15%) e Suíça (+15%), ao passo que os compradores do norte europeu explodiram, para alguns países, com presenças que deram um salto de mais de 50%, ainda na esteira do colapso do Bread & Butter.

Os compradores vindos de Rússia e de Ucrânia continuaram a apresentar queda, mas em menor medida em relação a janeiro passado. Coreia do Sul e Hong Kong estiveram também em ligeira baixa, enquanto Grã-Bretanha, Estados Unidos e China mantiveram-se estáveis. Quanto aos compradores japoneses, esses avançaram 3%, aqueles de Turquia, Índia, Médio Oriente e Taiwan exibiram também crescimento.
 

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