Bruno Joly
11 de dez. de 2014
PVH : Tommy Hilfiger sofre na Europa neste outono
Bruno Joly
11 de dez. de 2014
A PVH, casa mãe da Calvin Klein e da Tommy Hilfiger, viu ao longo do terceiro trimestre do seu exercício fiscal, período encerrado a 1º de novembro, suas vendas líquidas avançarem 2% para mais de 1.800 milhões de euros (2.230 milhões de dólares) com um lucro líquido de 183,7 milhões (+14,8%). Um avanço fraco devido, em parte, à evolução das taxas de câmbio, que custou um ponto percentual de crescimento.
Mas, sobretudo, o balanço trimestral revelado das atividades internacionais complicadas em setembro e outubro, com um clima bem ameno no Velho Continente. Assim, quanto à Tommy Hilfiger, se as vendas mundiais avançaram 1% para 757 milhões (930 milhões de dólares), elas aumentaram 3% na América do Norte e, principalmente, recuaram 1% no estrangeiro.
Um desempenho ruim imputável, entre outras coisas, à fraqueza do euro. Mas, principalmente, a atividade retalhista da grife na Europa caiu 5%, em perímetro comparável. O movimento das lojas caiu de maneira significativa na Europa no meio do trimestre, ou seja, ao longo do mês de setembro, em pleno outono, realça a grife no seu comunicado financeiro.
Quanto à Calvin Klein, as vendas avançaram 2% para 664 milhões de euros. No estrangeiro, a atividade recuou 1%. No retalho, fora dos Estados Unidos, uma queda de 2%, mas esta vez por causa dos mercados asiáticos.
Já o seguimento Heritage Brands (Van Heusen, Izod, Arrow...), as vendas cresceram 3% para cerca de 400 milhões de euros e sem levar em conta os 54 milhões trazidos ainda pela Bass no terceiro trimestre do ano passado, que foi vendida no outono de 2013.
No acumulado do exercício fiscal, a direção conta com uma alta de 3% das vendas de cerca de 6.700 milhões de euros (8.300 milhões de dólares). A direção antecipa uma alta de 5% para a Tommy Hilfiger e de 2% para a Calvin Klein.
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