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Richemont tem queda no lucro anual de 46%

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AFP
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
12 de mai. de 2017

Richemont, grupo suíço que é o segundo maior do mercado de luxo, anunciou na sexta-feira (12) um lucro líquido abaixo das expectativas para o ano, representando uma queda de 46%, para 1,2 bilhões de euros, contexto difícil para a relojoaria.

Baume et Mercier


Em comunicado, a Richemont informou que, referente ao exercício 2016-2017 (encerrado no final de março), suas vendas recuaram 4%, para 10,6 bilhões de euros.

O recuo nas receitas foi limitado a 2%, excluindo o impacto causado pela compra das ações, explicou o grupo de Genebra, que realizou importantes compras de estoques de relógios para retirar dos mostruários modelos que não estavam com boa saída e, assim, abrir espaço para novas coleções. 

Os analistas consultados pela agência suíça SWP previam um lucro líquido de 1,3 bilhões para 10,7 bilhões de euros de receita. 

No ano anterior, os lucros do grupo foram impulsionados por um ganho excepcional de 639 milhões de euros, após a fusão de sua plataforma de vendas online Net-A-Porter com o grupo de varejo online italiano, Yoox.

Segundo o comunicado, em 2016, as vendas da divisão de joalheria da Richemont, que conta com as marcas Cartier e Van Cleef & Arpels, caíram 2% para 5,9 bilhões de euros, enquanto as vendas de sua divisão de relojoaria, que incluem IWC, Piaget e Jaeger-LeCoultre, recuaram 11%. 

Já para as outras divisões, que incluem as canetas Montblanc e as bolsas da Lancel, houve progresso, com aumento de 2% para 1,8 bilhões de euros.

Para o exercício deste ano, o conselho administrativo irá propor um dividendo de 1,80 francos suíços por ação, o que representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior. 

A relojoaria suíça, que há muito tempo parecia ignorar a crise, passou por dois anos difíceis. Em 2016, as exportações caíram 9,9%, depois de ter observado uma contração de 3,3% em 2015.

A relojoaria suíça, que há muito tempo parecia não perceber a crise, passou por dois anos difíceis. Em 2016, as exportações caíram 9,9%, depois de ter sentido uma contração de 3,3% em 2015. 

Versão em português por Dariella Novello

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