Tiffany: resultados trimestrais superiores às expetativas

Tiffany & Co declarou na passada semana ter alcançado resultados superiores às expetativas, graças, entre outras coisas, a uma forte demanda por sua coleção Tiffany T e a um recuo menos marcado que o previsto das suas vendas nas Américas e na Europa.

A joalheria sofreu uma contração de 5% do seu volume de negócios ao longo do primeiro trimestre, findo a 30 de abril, sob a influência de um dólar forte. No entanto, ela saiu-se claramente melhor que o esperado, na medida em que havia declarado em março considerar um recuo de 10% das suas vendas nesses três meses.
 
O volume de negócios avançou 1% no continente Americano, ficando em 444 milhões de dólares (cerca de 409 milhões de euros). Na Europa, ele exibiu uma alta de 2%.

A Tiffany anunciou igualmente um recuo menos marcado que o previsto das suas vendas em perímetro comparável no primeiro trimestre. Em âmbito mundial, elas caíram 7%, enquanto os analistas consultados pela consultoria Consensus Metrix contavam com um mergulho de 9%.
 
No continente Americano, as vendas em perímetro comparável diminuíram 1% no primeiro trimestre (ao passo que os analistas previam um recuo de 4,9%) e na Europa, elas recuaram 2% (contra uma queda de 11,6% antecipada pelos analistas).
 
O resultado líquido do grupo ficou em 104,9 milhões de dólares, ou seja, 81 centavos por ação no primeiro trimestre, contra 125,6 milhões, ou 97 centavos por ação, um ano antes.
 
O volume de negócios recuou 5%, para 962,4 milhões de dólares. O consenso da Thomas Reuters I/B/E/S previa um lucro por ação de 70 centavos e um volume de negócios de 918,7 milhões de dólares.