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Novello Dariella
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26 de out. de 2017
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Trussardi progride em 2016 e nega rumores de venda

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
26 de out. de 2017

A Trussardi não está à venda. A família homónima, que controla a marca italiana de prêt-à-porter através da holding Finos, disse numa breve declaração que "não há negociações em andamento para a venda da empresa". A Trussardi negou a informação publicada pela MF Fashion na quinta-feira (25), segundo a qual estaria à procura de "um parceiro estratégico".


A marca italiana concentra a sua oferta em torno da sua linha principal e da linha jovem, Trussardi Jeans - Trussardi


O jornal milanês mencionou que, segundo fontes bancárias, entre os potenciais investidores interessados ​​na marca estaria o fundo italiano Investindustrial, de Andrea Bonomi, cujo portfólio inclui a marca de sapatos de luxo Sergio Rossi.

"Todas as atividades industriais do Grupo Trussardi estão atualmente focadas na obtenção dos objetivos de desenvolvimento estabelecidos no plano industrial", afirmou a marca em comunicado.

A empresa - propriedade dos irmãos Tomaso (50%) e Gaia Trussardi (25%), bem como da sua mãe, Maria Luisa Gavazzeni (25%) -, que redefiniu a sua participação no ano passado, lançou um plano de cinco anos (2017-21) para reposicionar a marca no segmento de luxo acessível, concentrando-se em duas linhas principais: Trussardi, com espírito "Elegantly cool", e Trussardi Jeans, uma linha mais jovem e desportiva.

Esta nova estratégia foi acompanhada pela renovação de 80% da linha principal, bem como uma profunda reestruturação da rede de vendas multimarcas, mais seletiva, e da rede de lojas próprias, tendo como resultado a eliminação dos pontos de venda com pior desempenho.
 
A Trussardi está, portanto, numa fase de transição e os resultados do exercício fiscal de 2016 refletem isso. A Finos, que controla a marca, fechou 2016 com uma faturação de 182 milhões de euros, um aumento de 27% em relação a 2015. No entanto, a empresa ainda teve perdas, mas estas diminuíram em relação ao ano anterior. A perda líquida manteve-se em 7,5 milhões de euros, enquanto a perda operacional aumentou para 13,6 milhões de euros, em comparação com 25,7 milhões no ano anterior.

A marca possui uma rede de 134 lojas próprias.
 

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